Ei, Hans.
O amor é uma confusão que se esbarra na imensidão do medo, que é filho do desejo. Será que tememos a vida, as coisas ou será que tememos mesmo é tornarmos nós mesmos? É pequeno Hans... ao que me parece, o amor implique ao abandono da lógica, da razão e dos padrões. Mas isso é um oceano complexo, não dá para abandonar as certezas, senão ficamos sem no que nos apoiarmos. Poxa, tem que ser assim mesmo? Ou a gente cede ou passamos a vida combatendo o amor? Não existe meio-termo, não? Tem sempre que ser 8 ou 80? Caramba.
Hans: - Claro que dá. Mas o meio é sempre um lugar medíocre, em que não há movimento, produção, onde a vida passa sempre queixosa. É onde perde-se a capacidade de amar, e fica impossível existir com sanidade sob a absoluta força da realidade. O meio-termo é o lugar onde você pode sentir qualquer coisa, ver qualquer coisa, ser qualquer coisa, menos você mesmo.
É o lugar avesso do vazio, é a escuridão. Onde não há espaço para as dúvidas do não-lógico e simbólico se esbarrarem com a linguagem, para produzirem juntos um vocabulário possível para transformação interior da gente. Aí fica a questão: quer mesmo ser o meio-termo?
Abraços,
É o lugar avesso do vazio, é a escuridão. Onde não há espaço para as dúvidas do não-lógico e simbólico se esbarrarem com a linguagem, para produzirem juntos um vocabulário possível para transformação interior da gente. Aí fica a questão: quer mesmo ser o meio-termo?
Abraços,
Maicon Vijarva
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