O futuro depende de como cada sujeito reconhece e interpreta o horror e
beleza do seu sintoma no presente, uma vez que, tanto o mundo quanto ao saber
que se constrói consigo mesmo e com o outro se faz-saber disforme e incompleto.
A globalização de nosso tempo instaura um relevo de questionamento sobre
algo que já insinuava um ruído daquilo que o humano significava como
conhecimento. A psicanálise desde Freud inaugurava uma litura sobre o que o
sujeito discursa como saber e faz questão sobre o conhecimento, promovendo a
pulga da dúvida sobre o saber completo.
Se o mundo novo é horizontal, com aludes de saberes
incompletos, logo o mundo e o saber são incompletos em sua totalidade. Qualquer
que seja a conclusão que produzimos das coisas, do outro e de nós mesmos são
precipitadas.
Toda essa ideia faz auê na construção de um saber,
quando a praga da reflexão atravessa e desata os pilares ruindo o que sustenta
a ilusão social. O sujeito que espera um saber completo de tudo que compõe um
silogismo, para então apostar em seu percurso, está predestinado a ser engolido
pela areia movediça da indecisão.
Se é impossível prever o futuro, saber-fazer [em
análise] sobre o que nos causa, possibilita que sejamos melhores na capacidade
em reconhecer o percurso do presente que nos levará a sermos criativos na
aposto do futuro.
Abraço,
Maicon Vijarva
Abraço,
Maicon Vijarva
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