A experiência da análise e da dupla analítica pode possibilitar ao sujeito analisante ser tocado pelo horror e beleza que constitui o ser humano, e a partir desse tocar se interessar em assumir um lugar outro tão mais angustiante do que estar no lugar de analisante.
Ser analista não é uma posição que pode ser alcançada por qualquer um, ela demanda uma autorização do próprio sujeito diante da sua própria análise e cuidado de si mesmo. Por isso que o analista precisa duvidar do óbvio que está no discurso do analisante, e essa escuta apurada e cuidadosa só pode ser alcançada pela experiência analítica na posição de analisante.
Portanto para aprender o sentido do não sentido da psicanálise, faz-se necessário ingressar no angustiante processo da experiência analítica.
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