8.2.15

OBSERVAÇÃO CLÍNICA: O ACOLHIMENTO DOS GRUPOS TERAPÊUTICOS


Objetivo deste texto será relacionar e analisar as abordagens psicológicas com as práticas realizadas na instituição de saúde. O estágio de saúde proporcionou atrelarmos à prática com o conhecimento adquirido em sala de aula. Observamos o trabalho do psicólogo nos principais âmbitos de saúde.

A Psicologia na Saúde é um campo que estuda as influencias psicológicas na saúde, os fatores responsáveis pelo adoecimento e as mudanças de comportamento das pessoas no adoecer, não se restringe apenas a ambientes hospitalares ou a centros de saúde, mas se dedica também a todos os programas que venham a enfocar a saúde física e mental coletiva.

A psicologia na saúde pode ser compreendida como um domínio da psicologia que utiliza vários conhecimentos resultantes de estudos e de pesquisas psicológicas, com o intuito de promover e proteger a saúde dentro das instituições.

É também seu objetivo, prevenir e tratar enfermidades, bem como identificar etiologias e disfunções associadas às doenças, além da análise e melhoria do sistema de cuidados de saúde e aperfeiçoamento da política de saúde.

Por isso, segue abaixo algumas das formas terapêuticas desenvolvidas no âmbito do hospital psiquiátrico, e quão importante essa experiência é importante para o paciente e para os profissionais. Lembrando, que este texto é um ensaio, uma visão particular sobre os grupos, visto que há muitas possibilidades de se ver as experiências em grupo, de vários ângulos.



GRUPO TERAPÊUTICO: “ATITUDES E VIRTUDES”

A terapêutica proposta na observação clínica, dentro do âmbito do Hospital Psiquiátrico para os adictos – dependentes químicos –, é o grupo “Atitudes e Virtudes”, o qual desenvolve uma abordagem diferenciada, psicodinâmica, tendo como objetivo estimular o pensamento e desenvolver a autonomia dos pacientes.

Em grupo, os pacientes são estimulados a expressarem-se, por meio de uma história contada, na qual confronte, de alguma forma, a “realidade” do paciente em grupo-terapia. Algumas vezes, o enfoque passa a ser os sentimentos trazidos por eles, dentro da problemática que os levou a se tornarem adictos: dependentes químicos.

A psicodinâmica inicia-se a partir dos comentários que os membros do grupo fomentam, assumindo a condição de pensar sobre seus conflitos internos – mesmo que de forma fragmentada, compartilhando-os com os demais membros do grupo. A posteriori apresentada pelos pacientes interligando-se com a priori, da supervisão, interagem de forma espontânea em nossa visão do holístico, o que interessa nesta terapêutica não é somente as patologias, mas a forma como o paciente traz seus sentimentos conflitantes, por vezes arcaicos num inconsciente não realizado, para se pensar em grupo.

Nesse grupo específico, há pacientes com diversos transtornos, neste trabalho os transtornos mais observados: a esquizofrenia, transtorno bipolar, transtorno depressivo.

GRUPO TERAPÊUTICO: “CONTA OUTRA”

A terapêutica do grupo “Conta Outra” utiliza-se de métodos inovadores, aposta na escrita como ferramenta para mediar os estímulos entre a própria autoestima, como também, contribui para que o indivíduo desenvolver a sua autonomia.

Os textos produzidos pelos pacientes tende a mostrar uma busca incessante de algo não mensurado, mas questionável e consciente sobre tempo e lugar. Traz ainda ricos argumentos em distinção à loucura em meio às reflexões num momento oportuno de conhecer a si mesmo.

Os pacientes encontram, na escrita, uma forma de almejar encontrar um ponto de equilíbrio, em nome da Razão. Onde pode depositar a fé e a esperança de cada dia ser uma pessoa melhor. Escrever e compartilhar sua vivencias, é atividade árdua, que apresenta uma atitude de coragem ao apresentar seus sentimentos descritos no papel, tomam emprestado o verbo da razão para expressar em meio à loucura, sua mais lúcida e retórica mensagem ideológica que muitas vezes o sujeito da razão não consegue proferir com tal precisão.

“Entre o homem da razão e o homem de loucura, não há discurso da loucura sobre a razão diálogo outrora existente entre elas se interrompeu” (FREYZE-PEREIRA, 2006, p. 48).

Há escritas em que o sentimento de tristeza, acondicionado na emoção que brota as palavras escritas, termina com um momento muitas vezes lírico. No entanto, quando alguns pacientes começam a descrever suas histórias, a fantasia figura – dá corpo – à realidade, que numa singularidade concebe uma forma – capacidade – de viver.



O indivíduo está sempre além dos limitados instrumentos que a ciência nos oferece. Ele permanece sempre como uma individualidade que não se reduz ou se deixa aprender nas teorias. (...) Compreender o indivíduo é, sem dúvida, o ponto chave de toda a ação psicológica e psiquiátrica (DUARTE JUNIOR, 1983, p. 25-26).

Segundo estudos práticos da psicanálise, Freud (2006) verbalizados os conteúdos reprimidos na dor, é possível pensar-se numa superação dos traumas ocorridos na infância e nas suas relações interpessoais. Em uma de suas teorias Freud vai descrever que as neuroses traumáticas podem proclamar em alta voz os efeitos do perigo mortal, bem como podem ficar em silêncio ou apenas falar apenas em surdina dos efeitos das frustrações.

Em sua teoria o autor descreve: “o estranho é a categoria assustadora que remete ao que é conhecido de velho, e há muito familiar. Como isso é possível em que circunstancia o familiar pode se tornar um estranho e assustador” (FREUD, 2006, p. 238).

Para Freud (2006) o neurótico em sua infância teria sido vítima de uma ação sexual real e que esse fato traumático teria sido recalcado e se transformado em patogênico. Sua remoção só seria obtida com a ab-reação e a elaboração psíquica da experiência traumática.

Em sua proposta, também vai dizer que, nesse caso, “o indivíduo impossibilitado de se defender da ação trágica de forma normal o indivíduo empreende uma defesa que nada mais era do que a censura exercida pelo ego sobre a ideia que despertavam sentimentos de vergonha e de dor” (FREUD, 2006 apud GARCIA-ROZA, 2008, p. 155).

Em um esboço o autor descreve:

Por detrás dos fenômenos da neurose, não são quaisquer emoções afetivas que agem, mas sim, regularmente emoções de origem sexual, sejam elas conflitos sexuais atuais ou então consequências de acontecimentos sexuais anteriores. As manifestações infantis da sexualidade não determinam apenas os desvios, mas também as formas da vida sexual adulta (FREUD, s/d apud CLARET, 1986, p. 61).
Assim sendo, a compreensão do grupo indica que o mesmo contribui para o desabafo e reflexão sobre si mesmo, para que o paciente possa se perceber quanto humano, procurando uma forma de continuar a viver, em meio aos destroços de sentimentos vivenciados.

GRUPO TERAPÊUTICO: “ARTE-TERAPIA”


A compreensão que o terapeuta ou grupo terapêutico busca não pode ser apenas deduzida logicamente de uma teoria que ele já tenha pronta, em sua cabeça. Tais teorias psicológicas ajudam, mas não se constituem no núcleo de processo de compressão. É necessário que o psicoterapeuta ou grupo psicoterapêutico procure também sentir como o indivíduo se sente. Compreender, aqui, não é meramente uma atividade intelectual, lógica. É um processo que envolve a inserção do terapeuta, na relação, como um ser humano pleno. Laing, (1960), apud Duarte Junior (1983).

Portanto, seguindo a fala do autor, o terapeuta tem que estar atento ao paciente e ter um olhar diferenciado, uma visão holística de sua atuação e perceber também o ambiente. Mesmo porque o indivíduo portador de transtorno mental encontra-se tolhido frente ao outro, e em todo seu convívio social e familiar.

Jung em 1920 começa a utilizar a expressão artística como coadjuvante no tratamento psicoterápico favorecendo o contato terapeuta cliente. Estimulava seus pacientes a pintarem livremente, a partir de imagens de seus sonhos e de suas fantasias como inspiração. Gradativamente, seus pacientes desenvolviam a leitura de seus próprios trabalhos e os possíveis significados simbólicos de suas obras. Jung vê o homem como um ser essencialmente social e a psique humana não podendo existir sem uma cultura de origem, em que a individualidade vai se processar por diferenciação deste contexto maior (CARVALHO, 1995).

Uma figura que se destacou no Brasil, no que se refere ao trabalho de arteterapia no hospital psiquiátrico, foi Dra. Nise da Silveira, que é considerada a introdutora do estudo sistemático da psicologia analítica no Brasil, sendo responsável pela formação do Grupo de Estudos C.G. Jung, de que foi presidente desde 1968. Foi Jung (1962-63) que através de pesquisas, chegou ao conceito de Inconsciente Coletivo, que ultrapassa as fronteiras do Inconsciente Pessoal. O Inconsciente Coletivo possui camadas profundas com heranças comuns a toda a humanidade. Ele tem como elementos estruturais os arquétipos Tommasi (2008).

No ano de 1952, Dra. Nise reuniu os trabalhos dos pacientes e criou o Museu de Imagens do Inconsciente, na cidade do Rio de Janeiro, considerado atualmente um acervo de imenso (são milhares de obras), repleto dessas imagens e também de imagens que representam a visão do pintor do mundo externo, sua percepção do mundo, além de vivências subjetivas na relação com o espaço e com o outro (TOMMASI, 2008, p. 7).
“É na linguagem não verbal que são estimuladas pelas mais variadas atividades como o desenho, o pintar e outros, que o paciente consegue manifestar-se e se expressar-se, melhorando a qualidade da sua relação com o mundo” (SILVEIRA, 1992).

A arte terapia dinamicamente orientada baseia-se no reconhecimento de que os pensamentos e sentimentos fundamentais do homem derivam do inconsciente e frequentemente exprime-se melhor em imagens do que em palavras. As técnicas da arte-terapia baseiam-se no conhecimento de que todo indivíduo, tenha ou não treinamento em arte, possui capacidade latente para projetar seus conflitos internos sob formas visual (SILVEIRA, 1992).
A arterapia, como descreve a autora, não se baseia como principal fonte o cognitivo e sim se constitui através das emoções e sentimentos que estão contidos em toda sua esfera. O trabalho em arte-terapia pode ser desenvolvido individualmente ou em grupo. Sua essência consiste em estimular e auxiliar seu paciente e/ou grupo a utilizar técnicas expressivas, que podem ser verbais ou não-verbais, por intermédio do corpo.

O objetivo é o de expressar-se espontaneamente sentimentos, emoções e atitudes que possam ser liberadas e trabalhadas. O objetivo de um terapeuta não é o da produção de obras de arte e nem o de transformar seus pacientes em um artista, porém, sabe-se que algumas pessoas descobriram-se artistas por intermédio desse processo (TOMMASI, 2008).

No momento em que o paciente está envolvido em uma atividade, não se está se desenvolvendo de maneira aleatória. A autora leva-nos a perceber que o artista interno começa a fluir impelindo o sujeito a se descobrir através da arte.

Segundo Silveira, (1992) que diz:
A imagem não é simples cópia psíquica de objetivos externos, mas uma representação imediata, produto da função imaginativa do inconsciente, que se manifesta de maneira súbita, mas sem possuir necessariamente caráter patológico, desde que o indivíduo a distinga no real sensorial, percebendo-a como imagens internas. Na qualidade de experiência psíquica, a imagem interna será mesmo, em muitos casos, mais importante que as imagens das coisas externas. Acentuemos que a imagem interna não é um simples conglomerado de conteúdos do inconsciente. Constitui uma unidade e contém um sentido particular: expressão da situação do consciente e do inconsciente, constelada por experiências vividas pelo indivíduo. (SILVEIRA, 1992 apud TOMMASI, 2008).
 Dr. Nise da Silveira olhava para aqueles pacientes de forma diferente da psiquiatria tradicional. Valorizava o contato afetivo, pois eram pessoas que estavam sofrendo muito, já que tinham rompido o seu contato com a realidade e “mergulhavam”, sem nenhuma proteção, no inconsciente. Por meio do acolhimento e do respeito, procurava possibilitar o caminho de volta para a realidade e para a recuperação da autonomia perdida (TOMMASI, 2008).


Vista desse prisma a arteterapia em grupos tem a finalidade de promover a representação psíquica e simbólica do paciente. Tem como presuposto básico a expressão verbal, onde os pacientes são convidados e estimulados a escreverem o que estão sentindo e pensando.

Nossa atenção especial segue a um grupo terapêutico de um hospital psiquiátrico situado no interior do Estado de São Paulo, onde se desenvolve um projeto cuja proposta principal é que o interno possa também expressar livremente suas angústias e vivências, e ao mesmo tempo ser estimulada à escrita e à capacidade de exercer a autonomia por meio de atividades expressivas específicas.

Para Cociuffo (2007) a arte como proposta de terapia tem uma função extremamente importante e essencial para o desenvolvimento humano. Ali se integram elementos conflitantes tais como: impulso-controle, amor-acolhimento e em contrapartida, ódio-agressividade, sentimento-pensamento, fantasia-realidade, consciente-inconsciente, verbal, pré-verbal e não-verbal.

“Em diversas teorias reconhece-se a arte-terapia, como função integrante, revelando um poder de unir forças oponentes dentro da Personalidade. Favorecendo, porém, as reconciliações e necessidades que o indivíduo apresenta sobre as demandas do mundo exterior” (CARVALHO, 1995, p. 68).

Fazer arte gera autoestima, encoraja a experimentação, desperta novas habilidades, o que, por si só, já seria terapêutico. Além disso, o processo criativo conduz ao desenvolvimento dos potenciais e flexibilidades, além de oferecer oportunidades para o crescimento e mudança de forma agradável. Assim sendo o processo criativo favorece a saúde psicológica, física e espiritual (MALCHIADI, 1998 apud BILBAO, 2004, p. 63).
Partindo das premissas citadas acima, entendemos que o ser humano vive em constante movimento, em seus pensamentos, ações e sentimentos. E sente a necessidade de estar em contato com objetos externos para poder se organizar internamente.

Segundo o autor discorre em seu trabalho sobre a visão do valor terapêutico que a arte pode produzir por si só. Dizendo que a arte-terapia é o ponto de encontro, vivenciado pelo ser humano, dos mundos internos e externos. E nessa junção arte e terapia, uma potencializa a outra, revelando como objetivo primordial da utilização da atividade expressiva, o favorecimento do processo terapêutico Carvalho (1995).

Visto que o trabalho com a arte-terapia apresenta um significado importante no processo terapêutico, cabe ao profissional da saúde, mais precisamente o terapeuta, estar atento a uma escuta diferenciada. E a presença constante do olhar de compreensão, junto a atitude de acolhimento numa espontaneidade para com o paciente, permitem fazer a diferença em meio ao tratamento terapêutico.
Nesse sentido, a autora nos remete a uma relevante percepção, ao dizer que a arte terapia representa o ponto de encontro vivenciado pelo ser humano em seu contexto interno e externo.

O paciente é levado pelo terapeuta a se soltar da maneira mais espontânea possível, rabiscando, colorindo, desenhando, esculpindo, dançando, o que e como quiser. Será por estas atividades que o paciente poderá expressar seus sentimentos, pensamento, emoções, atitudes, descobrindo aspectos seus que antes não estavam claros, reconhecendo-se no que sai de si (CARVALHO, 1995, p. 24).
Dentre as atividades descritas nos grupos terapêuticos propostos pela autora, faz se necessário ressaltarmos também o uso da escrita como elemento fundamental na elaboração interna e externa do paciente, como ocorre no grupo “Conta Outra”, que vem desenvolvendo um trabalho acolhedor com os pacientes que se integram no grupo.

DINÂMICA DO GRUPO ARTE-TERAPIA:

Inicialmente é distribuída uma folha sulfite em uma prancheta para cada paciente, sendo uma média de cinco a dez pacientes por grupo, e são convidados a utilizar o espaço escrevendo, pintando ou desejando algo que estejam pensando ou sentindo, dando preferência a sentimentos e pensamentos positivos, evitando falar de doenças, tragédias, ainda que seja possível falar disso também.

Quando terminam, cada um compartilha o que desenvolveu e o grupo comenta o que quiser sobre o que foi feito, estimulando o olhar do outro sobre si, ou seja, relacionamento intra e interpessoal. A interatividade entre cada membro do grupo é muito dinâmico, embora, em algumas vezes seja dificultoso desenvolver total dinâmica, pois o grupo caminha de acordo com as relações que ocorre nele, proposto pelos próprios participantes. A ideia inicial, bem como todos os outros grupos proposto pelo Hospital Psiquiátrico, é desenvolver a capacidade de autonomia do indivíduo participante, para que, mesmo em suas limitações, possam ter contato com a realidade deles e do grupo.

Em breve, será publicado no blog um caso-fictício, com algumas observações no estágio em saúde. Espero que essas reflexões aqui narradas, sejam de grande valia para (re)pensar nossas experiências com nós e com o Outro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


CARVALHO, Maria Margarida M. J. A arte cura? Campinas: PSY II, 1995.

COCIUFFO, Tânia. Encontro marcado com a loucura. 2. ed. São Paulo: LUC, 2007.

DESCARTES, Rene. As paixões da alma. Rio de Janeiro, Lafonte, 2012.

DUARTE JUNIOR, João Francisco. A política da loucura. Campinas: Papirus, 1983.

FOUCAULT, Michel. História da loucura. 9. ed. São Paulo: Pesrpectiva, 2010.

______. Doença mental e psicologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

FRAYZE-PEREIRA, João. O que é loucura? São Paulo: Brasiliense, 2006.

______. Olho d’agua: arte em exposição da escuta. São Paulo: Brasiliense, 1995.

FREUD, Sigmund. Uma neurose infantil e outro trabalho. (coleção). Rio de Janeiro: Imago, 226, v. XVII.

______; GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o inconsciente. 23. ed. Rio de Janeiro: Zahar. 2006.

______; CLARET, Martin. O pensamento vivo ou Freud. São Paulo: Ediouro, 1986.

LAING, Ronald David. O eu dividido. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1975.

LAINGA, Ronal David. A política da família. Guarulhos: Martins Fontes, 1971.

TOMMASI, S. M. B. A arteterapia e Loucura. São Paulo: Vetor, 2008.

CHENINUX JUNIOR, Elie, 1965-. Manual de psicopatologia / Elie Cheniaux. – 4.ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. il.

American PsuchiatricAssociation. DSM-IV: manual de diagnóstico e estatística de transtornos mentais. 4.ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995.

JASPERS K. Psicopatologia geral. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu; 1987.

ZANON, Lucia Helena. Reflexões de pacientes psiquiátricos. São José do Rio Preto: TCC; 2012.