A
capacidade de um sujeito de tornar-se analista está na sua posição de responsabilidade
e ética para com três fatores essenciais, o primeiro fator e mais importante é
a análise pessoal, os seguintes e não menos importantes são estudo teórico e
supervisão.
Esse
dinamismo possibilita ao sujeito que busca assumir a posição de analista a base
para construir sua própria linguagem e teoria, levando em conta que a
psicanálise é uma parte construção de retornos a Freud e outra são elementos
importantes do sujeito que deseja assumir ela como linguagem de percurso.
Autorizar-se
como analista trata-se de uma atitude única e pessoal, que vai se desenvolvendo
com o passar do exercício de análise pessoal, clínico e teórico em psicanálise,
os quais estão intimamente ligados e são interinfluenciáveis.
O
encontro da atitude psicanalítica está na ordem de inúmeras consequências de
fatores, reconhecendo limites e desenhando as condições mínimas necessárias para analisar
quem se propõe ao ato de ser analisado.
O
analista precisa criar sua própria identidade e linguagem a partir das bases
propostas por Freud, buscando sempre ir mais ainda à frente, ultrapassando-o
com novas formulações e expandindo a psicanálise para novos pólos, sempre às
voltas da ética e responsabilidade.
Em
suma, saber sobre psicanálise só se faz possível através da experiência de assumir o lugar angustiante de analisante, essa experiência de sustentar e levar até as últimas conseqüências a sua análise pessoal poderá contribuir para que o sujeito possa se autorizar a torna-ser analista.
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